SOCIEDADE AMIGOS DE COPACABANA REALIZA PALESTRA SOBRE OS EFEITOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NA ORLA DO RIO DE JANEIRO E DE COPACABANA!

Segundo previsões científicas divulgadas recentemente pela Organização das Nações Unidas (ONU), apontam para uma elevação média do nível dos oceanos de 0,5 a 1,0 m neste século.

O fato implica em graves consequências e prejuízos para 90% da população mundial que utiliza as regiões costeiras para a sua sobrevivência e o desenvolvimento de diversas atividades (habitação, alimentação, economia e lazer).

Dependendo da situação oceanográfica e geológica de cada região, o aumento do nível médio do mar pode alterar o transporte de sedimentos litorâneos, acarretando o recuo de alguns metros e até quilômetros da linha de costa e erosão dos ambientes costeiros como, por exemplo, as praias.

Conforme o caso e após estudos oceanográficos científicos, pode ser necessário recorrer a obras de engenharia costeira, como os quebra-mares, por exemplo, para absorver o impacto das ondas.

Um estudo sobre o litoral carioca apresentado pela Faculdade de Oceanografia da Universidade do Estado do RJ (UERJ) no IV Congresso Brasileiro de Oceanografia, realizado recentemente no Rio Grande do Sul NA semana passada, aproxima a cidade do RJ do cenário do filme "2012". Esse estudo conclui que, diante da maior incidência de ressacas, por conta das mudanças climáticas no planeta, a faixa de areia de parte da praia de Copacabana está com os dias contados. Até mesmo as normas técnicas que regem a construção na beira-mar devem ser refeitas.

Para discutir e debater essa questão, a Sociedade Amigos de Copacabana convidou o oceanógrafo David Zee, Coordenador do Mestrado Profissional em Meio Ambiente da Universidade Veiga de Almeida e autor do estudo, para fazer uma palestra sobre esse tema tão preocupante.

A palestra ocorreu no dia 24 de junho de 2010, e foi bastante conclusiva, pois permitiu saber com certeza de que a praia de Copacabana já vem sofrendo, de fato, com as mudanças climáticos. Logo, é necessário que a Prefeitura e o Governo do Estado estudem forma de minimizar o problema.

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