SOCIEDADE AMIGOS DE COPACABANA É CONTRA A PROIBIÇÃO PURA E SIMPLES DOS CHAMADOS "FRADINHOS"!

O bairro de Copacabana é uma pequena cidade com os seus 101 quarteirões, 79 ruas, 6 avenidas, 7 travessas e 4 ladeiras, numa área de pouco mais do que 7km².

A Secretaria Municipal de Conservação (SECONSERVA) anunciou no dia 10/07/2010 que os condomínios terão de retirar os frades-de-pedra, mais conhecidos como “fradinhos”, das suas calçadas fronteiriças. Segundo a SECONSERVA, a fiscalização em Copacabana começará em setembro.

Apesar de sermos favoráveis ao uso ordenado das calçadas, nós achamos que a proibição pura e simples da colocação de fradinhos vai, no final das contas, favorecer um único personagem: os motoristas irresponsáveis!

O 1º Grupamento de Trânsito da GM-RIO, responsável pela fiscalização do trânsito na área de Copacabana, não tem efetivo suficiente para cobrir os principais cruzamentos do bairro, que dirá todas as ruas de Copacabana!

Para se ter uma ideia, o 1ºGET tem atuando diariamente em Copacabana, um efetivo em torno de 15 GMs! Sendo que no horário das 7:00 às 10:30h, os GMs ficam todos na Av. Atlântica administrando a mão invertida daquela via. Somente depois e que os GMs se deslocam para as ruas internas do bairro. Isto é, durante esse horário os cruzamento das ruas internas do bairro ficam abandonadas!

Outro problema esta no fato da GM-RIO sair das ruas às 18h! Isso significa que em pleno horário do rush os cruzamentos estão sem qualquer fiscalização!

Sem um efetivo adequado da GM-RIO ao porte do bairro de Copacabana, proibir pura e simplesmente os “fradinhos” vai sem sobra de dúvida estimular o estacionamento irregular nas calçadas.

A maioria dos “fradinhos” foi colocada pelos condomínios de boa fé com o único intuito de coibir o estacionamento irregular.

Veja nos links abaixo alguns exemplos de "fradinhos" que foram colocados pelos condomínios com o intuito de impedir o estacionamento irregular de veículos e absolutamente que não impedem a passagem dos pedestres nem dos portadores de deficiência física.




Ao nosso ver, a SECONSERVA deveria abordar o problema de outra forma, como por exemplo possibilitando a regularização dos “fradinhos”. Nos casos onde não for possível regularizar, aí sim seria determinado a sua retirada.

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